1.
Coréia do Norte
A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o
governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que
possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos
oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não
existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As
igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada",
servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país.
Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas
não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um
encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles
oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma
Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões
ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo).
Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de
concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida
de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por
dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes
campos com vida.
De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas
Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns
pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos
feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num
intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos
telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos
bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os
telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do
governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.
Vamos orar por
esses países, pelos irmãos que abnegaram suas vidas por amor de Cristo.
Fonte: Missão Portas Abertas.
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